sexta-feira, 16 de maio de 2008

Custeio Baseado em Atividades

Esta metodologia demorou para ser empregada nas empresas, logicamente com vinda da terceira onda que é de Serviços, ela se tornou essencial já que na cadeia produtiva, nas indústrias, é muito empregado o custeio direto, e muito mais fácil a aplicação deste.
Metodologia desenvolvida pelos professores americanos Robert Kaplan e Robin Cooper em meados da década de 80 (Harvard), voltada à análise de Custos de Atividades, seus direcionadores, objetos de custos focada para um tratamento especial de custos indiretos e sua junção com a metodologia: UP’ – Unidade de Produção© (UEP).
Um exemplo simples, que fica fácil o entendimento, é que antes o Setor de Faturamento era rateado seus custos normalmente pelo volume de vendas, o que sabemos que é injusto, pois se um cliente solicita o faturamento de cada nota fiscal por linha de produto, e outro não, não é justo que se ambos faturam o mesmo volume, o primeiro pague a mesma coisa do segundo cliente. Assim o custeio ABC solicita a análise do que é a atividade do setor de Faturamento, se é realmente emitir nota fiscal, então o rateio fica sendo por número de notas fiscais por cliente por exemplo.
Outro fator importante que veio dar mais impulso para isto, é o gerenciamento horizontal, e não mais vertical, ou seja, a análise é feita pelo processo inteiro, e não departamental, ou seja, cada atividade do processo é valorizada, principalmente para ficar mais fácil analisar aonde o processo está gera mais recursos, facilitando a priorização.
Uma vez tendo o o ABC implantado, aonde veja que o foco não é a valorização do custo do produto, é mais profundo que isto, pois você tem a abertura do custo por processo que resultará no produto, desde produtivo até o administrativo. Por exemplo, quanto custa eu faturar para um cliente?

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